Livro "Proibido Amor"



Proibido Amor não é fruto de negativismos, mas da esperança de que um dia poderemos viver em paz, não importando a cor da pele, a raça, o condição social ou orientação sexual. Que os leitores sejam agraciados pela mesma paixão pela vida que tenho em meu coração, e, parafraseando Jesus Cristo: "... que tenham vida em abundância..."


FILME: PROIBIDO AMOR

FILME: PROIBIDO AMOR
AJUDEM A TRANSFORMAR A OBRA "PROIBIDO AMOR" EM FILME. COMENTE SOBRE O LIVRO E INDIQUE O BLOG PARA ESTUDANTES DE CINEMA, ESCOLAS DE CINEMA, CINEASTAS, PRODUTORES ETC. ASSIM, JUNTOS VAMOS LEVAR A MENSAGEM DA INCLUSAO PARA TODO O BRASIL E DAR UM GRANDE PASSO NA FORMACAO DE UMA NOVA MENTALIDADE NO BRASIL.

domingo, 17 de abril de 2011

GGB divulga relatório com 260 mortes de LGBTs em 2010



Um recorde vergonhoso. O Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgou oficialmente hoje o seu Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais, estudo iniciado na década de 80 e que coloca o Brasil como o país com mais crimes homofóbicos do mundo. No ano passado, foram documentados pela organização 260 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no país, contando apenas os casos noticiados na imprensa e que foram confirmados pelo pesquisador Luiz Mott, antropólogo doutor em sociologia, militante gay vivo há mais tempo na ativa no país e responsável pela pesquisa.


FONTE: REVISTA LADO A (WEB)



De 2007 para 2010, houve um aumento de 113% no número de registros, em 2010, em comparação com 2009, foram 62 casos a mais. Apenas no primeiro trimestre de 2011, a entidade já havia registrado 52 assassinatos de homossexuais. Dentre os mortos, 140 gays (54%), 110 travestis (42%) e 10 lésbicas (4%).


Entre os estados do Sul, o Paraná lidera a lista, com 15 mortes em 2010, 5 de gays e 10 de travestis. Santa Catarina registrou 4 mortes no último ano, sedo duas de homossexuais e uma travesti e uma lésbica. O Rio Grande do Sul também teve 4 assassinatos, porém foram 2 gays e 2 travestis mortas. O Sul é a região com menos crimes homofóbicos, com 23 crimes no total, em seguida vem o Centro Oeste, com 26. Já o Nordeste é o local mais perigoso para gays, com 112 mortes, seguido pelo Sudeste, com 72 assassinatos.


A faixa etária que apresenta maior risco de assassinato situa-se entre 20-29 anos. As travestis e homossexuais também apresentam maior risco e o interior ultrapassa as capitais em quase o dobro em termos de violência homofóbica. 43% dos homossexuais foram mortos a tiros, 27% com facas, 18% vítimas de espancamento ou pedrada e 17%, sufocados ou enforcados. Vários destes crimes revelam o ódio da homofobia, sendo praticados com requintes de crueldade, tortura, empalamento e castração.


A Bahia pelo segundo ano consecutivo lidera essa lista macabra: 29 homicídios, seguida de Alagoas, com 24 mortes, Rio de Janeiro e São Paulo com 23 cada. Rio Grande do Norte e Roraima registraram apenas um assassinato cada. Alagoas repete a mesma tendência dos últimos anos: é o Estado que oferece maior risco de morte para os homossexuais, cujo número de vítimas ultrapassa o total de todos os estados juntos da região Norte do país. Maceió igualmente é a capital onde mais gays são assassinados: com menos de um milhão de habitantes, registrou 9 homicídios de LGBTs, contra 8 em Salvador (3 milhões), 7 no Rio de Janeiro (6 milhões) e apenas 3 mortes na cidade de São Paulo, a maior do país com 10 milhões de habitantes.


“O aumento de 113% de assassinatos nos últimos cinco anos é genocídio! O Brasil tornou-se o epicentro mundial de crimes contra homossexuais. A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República não implementou em tempo hábil as deliberações do Programa Nacional de Direitos Humanos II, nem do Programa Brasil Sem Homofobia e da 1ª Conferencia Nacional GLBT. O GGBB está enviando denúncia contra o Governo Brasileiro junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU), pelo crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais”, desabafa o professor Mott, também criador da lista.

Por um Brasil Inclusivo e uma Nação mais justa, Davy Rodrigues

Nenhum comentário:

Postar um comentário