Livro "Proibido Amor"



Proibido Amor não é fruto de negativismos, mas da esperança de que um dia poderemos viver em paz, não importando a cor da pele, a raça, o condição social ou orientação sexual. Que os leitores sejam agraciados pela mesma paixão pela vida que tenho em meu coração, e, parafraseando Jesus Cristo: "... que tenham vida em abundância..."


FILME: PROIBIDO AMOR

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AJUDEM A TRANSFORMAR A OBRA "PROIBIDO AMOR" EM FILME. COMENTE SOBRE O LIVRO E INDIQUE O BLOG PARA ESTUDANTES DE CINEMA, ESCOLAS DE CINEMA, CINEASTAS, PRODUTORES ETC. ASSIM, JUNTOS VAMOS LEVAR A MENSAGEM DA INCLUSAO PARA TODO O BRASIL E DAR UM GRANDE PASSO NA FORMACAO DE UMA NOVA MENTALIDADE NO BRASIL.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Homossexualidade e religião

Homossexualidade e religião

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Manifestantes cristãos em um evento do orgulho gay realizado em 2006, em São Francisco.
 
O relacionamento entre a homossexualidade e a religião varia de maneira enorme durante tempos e lugares. Alguns grupos não influenciados pelas religiões abraâmicas – judaísmo, cristianismo e islamismo – veem a homossexualidade como sagrada, enquanto que os grupos que foram influenciados por tais religiões veem-na quase sempre de forma negativa. Na era do colonialismo e imperialismo, praticado geralmente por países de fé abraâmica, algumas culturas adotaram atitudes antagonistas quanto à homossexualidade. Atualmente, grupos e doutrinas de religiões abraâmicas geralmente veem a homossexualidade negativamente; alguns desencorajam a prática, enquanto outros explicitamente a proíbem. É ensinado que a homossexualidade é pecaminosa, enquanto outros dizem que qualquer ato sexual por si só é pecaminoso. Apesar de tudo, há algumas pessoas dentro desses grupos religiosos que veem a homossexualidade de maneira mais positiva – há até quem pratique cerimônias religiosas de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Alguns grupos afirmam que a homossexualidade pode ser "superada" através da fé. Há vários "centros de cura" espalhados pelo mundo, de onde saem os "ex-gays". No entanto, nenhum estudo científico comprova esta prática e ela é desencorajada pela maioria dos médicos.

Como podemos ver, alguns grupos religiosos nem mesmo conhecem seus pilares fundamentais historicos e cometem erros grotescos como discriminar, excluir e fazer sofrer em nome de sua Fe, que historicamente entende como natural a Homossexualidade.


Por um Brasil Inclusivo e uma Nação mais justa, Davy Rodrigues

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Presidente Obama sanciona lei que permite entrada de homossexuais nas Forças Armadas dos EUA

Presidente Obama sanciona lei que permite entrada de homossexuais nas Forças Armadas dos EUA


 
O presidente Barack Obama sancionou nesta quarta-feira a lei que revoga a proibição de gays assumidos servirem nas Forças Armadas dos Estados Unidos. Em um discurso muito ovacionado antes da assinatura, Obama agradeceu diversas vezes a todos os envolvidos na derrubada ao veto que vigorava há 17 anos e disse que ter gays entre os militares vai fortalecer a segurança nacional.
"Eu estou muito feliz. Este é um dia muito feliz. Eu quero agradecer a todos vocês, especialmente às pessoas neste palco. Cada um de vocês trabalhou tão duro nisto", disse Obama, que gaguejou de início.
Dan Choi, militar dos EUA que lutou no Iraque, foi expulso após declarar ser gay e virou ativista
Diante de uma plateia de militares, o presidente lembrou a história de um militar americano que, há 66 anos, durante a Segunda Guerra, foi salvo por um colega na Europa. Anos depois, eles decidiram se reencontrar e ele descobriu que devia sua vida a um homem gay. "Ele não tinha ideia e francamente não ligava. Ele sabia que só estava vivo e só voltara para cuidar de sua família por causa do amigo", disse Obama.
O presidente afirmou ainda que diminuir um militar por sua sexualidade é como diminuir por questões de religião, raça ou crença --todas essas vetadas nas Forças Armadas dos EUA.
"Esta manhã eu estou orgulhoso em assinar a lei que vai acabar com o Não pergunte, não conte", afirmou. "Esta lei [...] vai fortalecer nossa segurança nacional. Milhares de pessoas foram obrigadas a deixar as Forças Armadas, não importa sua competência ou bravura, por sua sexualidade. Nenhum mais será obrigado a viver uma mentira, olhar por trás dos seus ombros".
Obama garantiu ainda que a lei, agora sancionada, será aplicada de maneira rápida em todo o país. "Nós não vamos arrastar nossos pés nisso".
PROCESSO
Em vigor há 17 anos, a política conhecida como "Don't Ask, Don't Tell" ["Não pergunte, não conte", em tradução livre] determina que as Forças Armadas não devem perguntar aos militares sobre sua orientação sexual, e os militares não devem divulgá-la.
A revogação da política entra em vigor 60 dias após ser sancionada por Obama, por Gates e pelo almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas.
O secretário de Defesa, Robert Gates, apoia o fim da proibição, uma das principais promessas de campanha de Obama, e cita um estudo recente em que os militares concluíram que a revogação gerava poucos riscos.
Na última quarta-feira (15), a proibição foi derrubada pela Câmara dos Representantes (deputados), deixando nas mãos do Senado o passo final para enterrar a atual política.
No sábado (18), o Senado também derrubou a proibição, em uma decisão histórica comparada por muitoscom o fim da segregação racial no meio militar dos EUA.
A decisão representou uma reviravolta, já que há poucos dias o Senado havia bloqueado uma tentativa de votação do fim da política --levantando temores de que ela não seria novamente reconsiderada antes do próximo ano.
O Pentágono deve agora elaborar um plano para a aplicação das regras alteradas, além de decidir como as tropas serão instruídas sobre a nova política e como ficam os processos disciplinares, os benefícios e o status de quem foi demitido por violar as regras atualmente em vigor, segundo o coronel David Lapan, porta-voz do Departamento de Defesa.
OBSTÁCULO
Alguns críticos dizem que o Pentágono pode demorar a adotar as novas regras, numa concessão ao ceticismo interno.
"Este é um obstáculo político por parte dos comandantes. Os militares poderiam revogar a proibição de amanhã se quisessem, mas isso não vai acontecer", disse Aaron Belkin, diretor do Centro Palm, da Universidade da Califórnia, Santa Barbara.
Alguns oficiais de alta patente, como James Amos, comandante dos Marines, são contra a mudança, alegando que ela cria riscos para a estabilidade das Forças Armadas num momento de sobrecarga para os militares nas guerras do Iraque e Afeganistão.
Geoff Morrell, secretário de imprensa do Pentágono, negou que os comandantes tenham a intenção de protelar a reforma.
PESQUISA
Recentemente, um estudo desenvolvido pelo Pentágono revelou que derrubar a lei que proíbe homossexuais assumidos nas Forças Armadas causaria um pouco de perturbação no início, mas não traria problemas disseminados ou de longo prazo para os EUA.
O estudo revelou que 70% dos militares acham que derrubar a lei teria efeitos mistos, positivos, ou nenhum efeito, enquanto 30% preveem consequências negativas ou demonstram preocupação. A oposição foi maior entre os militares de combate, com 40% dizendo ser uma má ideia. O número subiu para 46% entre os fuzileiros navais.
A pesquisa foi enviada para 400 mil militares, dos quais 69% disseram ter trabalhado com alguém que eles acreditam ser gay ou lésbica. Desses, 92% disseram que o trabalho em conjunto foi muito bom, bom, ou nem bom nem ruim, segundo as fontes citadas pelo jornal 'The Washington Post'.
As unidades de combate deram respostas semelhantes: 89% das unidades de combate do Exército e 84% das unidades de combate dos Fuzileiros Navais disseram ter tido experiências boas ou neutras ao trabalhar com gays ou lésbicas, revela o 'Post'.
Um recente relatório de um grupo de trabalho do Pentágono recomendou que não haja banheiros ou chuveiros separados para militares homossexuais, e que alguns benefícios, como assistência jurídica gratuita, poderão ser oferecidos para casais do mesmo sexo.
LEI
A lei foi criada em 1993 por Bill Clinton. Ele prometera, logo após a eleição, derrubar o veto aos gays no Exército, criado durante a Segunda Guerra (1939-1945).
Sem apoio do legislativo, o projeto tornou-se um veto indireto: os militares gays e bissexuais podem servir, desde que escondam sua sexualidade. Desde então, cerca de 13 mil foram dispensados das Forças Armadas sob a lei.
Apesar de a maioria das dispensas serem resultado de militares gays se assumindo, grupos de defesa dos direitos gays dizem que isso foi usado por colegas de trabalho vingativos para fazer alarde sobre soldados que nunca fizeram de sua sexualidade um problema.
Mudar a lei foi uma das promessas de Barack Obama em sua campanha presidencial em 2008.
No mundo todo, 29 países --incluindo Israel, Canadá, Alemanha e Suécia-- aceitam soldados assumidamente gays, segundo a Log Cabin Republicans, um grupo defensor dos direitos gays.

Espero que num Brasil mais proximo Leis Federais possam atuar com mais justica para minorias discriminadas e excluidas pela sociedade.

Por um Brasil Inclusivo e uma Nação mais justa, Davy Rodrigues

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ativistas homossexuais dão 'beijaço' na passagem do Papa em Barcelona - fonte: site G1


Ativistas homossexuais dão 'beijaço' na passagem do Papa


Gays e lésbicas se beijaram na passagem do papamóvel em Barcelona.
Para ativista, a hierarquia eclesiástica ataca os direitos básicos humanos.


Ao menos cem ativistas gays e lésbicas se beijaram na passagem do papamóvel de Bento XVI pela praça da Catedral de Barcelona, quando o religioso seguia para o templo da Sagrada Família neste domingo na visita à Espanha.


Gays e lésbicas se colocaram em uma região da praça da Catedral que estava lotada de fiéis, que cantavam e davam vivas ao papa na saída do palácio episcopal onde ele passou a noite, depois de chegar de Santiago de Compostela, primeira etapa da viagem.


Jordi Petit, dirigente histórico do movimento homossexual da Catalunha, reclamou que há anos "a hierarquia eclesiástica ataca os direitos básicos humanos", como sua insistência em proibir o uso de preservativos.


Petit especificou que esta crítica é dirigida à cúpula da Igreja Católica, e não "aos cristãos de base que fazem um bom trabalho", e se pronunciou a favor de um estado laico em que "a política vá para um lado e a religião seja algo pessoal".


Os gays e lésbicas gritaram em coro palavras ao papa, chamando-o de "pederasta" e frases como a "Igreja que ilumina é a que arde".


Em contrapartida, jovens cristãos saíram em defesa, dizendo "aqui está a juventude do papa".




Por um Brasil Inclusivo e uma Nação mais justa, Davy Rodrigues

terça-feira, 2 de novembro de 2010

CASAMENTO GAY, PL 122, CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA... NA CONTRA-MÃO DO FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO NO BRASIL


UMA VERDADEIRA FORCA MEDIEVAL!

                    Não suporto mais esses Fundamentalistas Religiosos... Gente louca e extremista que pensa ser dona da Verdade, da Vida, dos seres humanos e do próprio Deus! Alguém diga para eles que TODO indivíduo tem a capacidade de ser, existir, pensar, crer e desacreditar, mudar, melhorar, evoluir, amar e odiar, enfim, somos LIVRES para sermos nós mesmos em qualquer ocasião e tempo! Desde 2007 os crimes de ASSASSINATOS contra Homossexuais no Brasil cresceu mais de 62%... e ainda tem gente defendendo uma postura à favor da Homofobia, baseado em seus conceitos religiosos... não consigo entender esse Conceito de Amor Divino que prefere autorizar crimes bárbaros a salvas vidas. O Brasil ocupa o triste 1º lugar no Rancking Mundial de crimes de Homofobia. Amigos, crimes contra Homossexuais são crimes contra pessoas... é algo tão simples de se compreender, mas o Fundamentalismo Religioso faz com que as pessoas não percebam o tamanho dessa atrocidade. Para aqueles que tem ouvidos para ouvir... Em 2009 foram mortos (registrados pela polícia) 198 gays no Brasil. 11 a mais que em 2008 e 76 a mais que em 2007, cerca de 62% de aumento em crimes absurdos de assassinatos contra PESSOAS. Nossa sociedade precisa abrir os olhos para essa verdadeira Forca Medieval que assume o formato de  FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO em nossos dias. Não afirmo que foram religiosos que cometeram os crimes, mas certamente os conceitos difundidos por grupos religiosos extremistas apenas fomentam ainda mais a Homofobia Internalizada na Sociedade.
                 É preciso uma postura diferente por parte dos grupos e associações de defesa dos direitos LGBT's no Brasil. Recentemente recebi um convite virtual de um grupo muito respeitado na região Sul do Brasil. Mas, ao analisar detalhadamente o material eletrônico percebi uma animação (um desenho) onde aparecia uma verdadeira "suruba" entre gays e lésbicas ao fundo do convite. Amigos, francamente, o que fazemos entre 4 paredes  só diz respeito a nós mesmos. Talvez seja necessário um rompimento entre dois conceitos: LIVRE EXPRESSÃO DA SEXUALIDADE e  SEXO (PROPRIAMENTE DITO). Precisamos entrar numa nova era de debates com a sociedade civil. Um novo tempo onde sejamos vistos além de nossas genitárias. Somos seres-humanos, advogados, empresários, serventes, mecânicos, esportistas, administradores, pais, mães, filhos, amigos, brasileiros e brasileiras, somos gente. Como qualquer outra parcela da sociedade, pagamos impostos, votamos, cumprimos inúmeras obrigações para com os governos constituídos nessa Nação... nossa luta deve ser pelo rompimento entre a influência de políticos Fundamentalistas Religiosos e o Estado. Se nossas vozes forem ouvidas, se nossos rostos forem vistos, teremos o apoio de toda a sociedade.

Acredito sempre e apesar de tudo numa Nova Humanidade...


Por um Brasil Inclusivo e uma Nação mais justa, Davy Rodrigues

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Racismo e Homofobia: Uma triste correlação... um mesmo comportamento... estupidez!

Para refletir...

Durante a história da humanidade há milhares de situações conflitantes. Os seres humanos (como é próprio do indivíduo) sempre apresentaram resistência ao novo e diferente, mas sempre houve também os resilientes, ou seja, os que, em busca do conhecimento, acabam se adaptando ao Novo.

Racismo e Homofobia são casos tão correlatos que a única premissa que dá sustentabilidade a um comportamento assim só pode estar relacionada à ignorância completa e absoluta sobre o Ser, em seu mais profundo significado. Não conseguir ver além da vista... é isso! O primeiro olhar, baseado em uma origem muitas vezes desconhecida (ou existente apenas no subconsciente), talvez seja o ponto de partida para começarmos a compreender esses comportamentos, que às vezes assume nuances de terror e violência.


Negros, mulheres, homossexuais, Judeus, Nordestinos, obesos, anoréxicos, anões, enfim, essa pluralidade é absolutamente humana! Não compreender... talvez seja aceitável. Rejeitar, discriminar, repelir, descartar, afastar, excluir... antes de se permitir conhecer, é inadmissível!

Por um Brasil Inclusivo e uma sociedade mais justa,

Davy Rodrigues

domingo, 17 de outubro de 2010

IGREJA E ESTADO: UM DIVÓRCIO QUE DEVERIA TER ACONTECIDO HÁ MUITO TEMPO...




ESTADO: Conjunto de poderes políticos de uma Nação.
LAICO: Secular, por oposição a eclesiástico.
ECLESIÁSTICO: Relativo ou pertencente à Igreja ou ao Clero.


Na Constituição de 1824 só os Católicos eram elegíveis para o Congresso Nacional. Mas essa situação mudou legalmente (pelo menos deveria ter acontecido...) com a Constituição de 1988, onde o Estado Brasileiro passou a ser Laico, ou seja, desvinculado da Igreja. Em 1824 a Constituição determinava até o "Credo" nacional, dentre outras façanhas relativas à fusão entre Igreja e Estado.

No século XII, na Europa (especialmente numa guerra travada entre Henrique IV da Alemanha e a Condessa Matilda, da Toscana), em nome de Deus, a Igreja cometia atrocidades contra minorias. Um dos maiores absurdos foi o que ocorreu contra as mulheres de descendência ruiva. Isso mesmo! Mulheres de cabelos vermelhos eram consideradas bruxas e a Igreja afirmava que elas haviam sido tocadas por "Satanás", por isso arrancavam suas roupas para mostrar que até seus pelos pubianos eram vermelhos, e as arrastavam nuas até o local onde seriam queimadas vivas, em nome de Deus. A Igreja era dominante. A palavra do Papa era uma voz mais forte e determinante do que de qualquer Rei ou Rainha da época.

No Brasil Colônia e Império nossas "Ruivas" eram os Negros. Famílias inteiras oriundas das terras Africanas foram dizimadas, mutiladas, destruídas, tudo isso em nome de Deus. Mais uma vez, aqui a Igreja era absoluta e totalmente vinculada ao Estado. Sofrimentos, torturas, injustiças... quantas barbáries não foram cometidas contra pessoas (Seres Humanos) de pele negra nessas terras Brasileiras...?

Alguns processos de "Libertação", Reforma, mudanças grandes no meio Eclesiástico... mas algo sempre permaneceu imutável: A INCAPACIDADE DE GERIR UMA NAÇÃO! A Igreja tem perspectivas próprias. Seus anseios não são terrenos, dizem que são "Divinos". Então, que sejam! Que cuidem dos interesses dessa imagem distorcida de Deus e deixem que as pessoas comuns tenham a oportunidade de escolher seus próprios caminhos, conforme o próprio Deus Verdadeiro concedeu que escolhessem, pelo LIVRE ARBÍTRIO.

Nessas Eleições 2010 o que vemos é um verdadeiro retrocesso que nos remete ao quanto o Brasil NÃO É LAICO! Nas escolas os livros, cartilhas e todo o material didático sofre influência dessa "Herança" Eclesiástica, que nada contribui para a Inclusão, mas trabalha em prol da Exclusão das minorias (as mesmas que Jesus abraçava em sua época e foi injustiçado por isso). Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) já se perderam há muito nessas falsas coligações com denominações Católicas e Evangélicas. O pior é que o Brasil perde, se atrasa quanto ao desenvolvimento sustentável e tecnológico e chegam a ocorrer absurdos, como o caso das Pesquisas com Células Tronco - onde em nome de Deus e da Bíblia um número relevante de Senadores e Deputados trabalham contra. O Brasil não pode parar no tempo... nosso lema é ORDEM E PROGRESSO!

Pelas ruas do Rio de Janeiro podemos ver centenas de Outdoors (uma campanha caríssima, diga-se de passagem), com a Auto-Promoção da imagem de um "pastor" midiático (Silas Malafaia), onde lê-se: "EM FAVOR DA FAMÍLIA E PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA. DEUS FEZ MACHO E FÊMEA". Ora, é óbvio que para a continuidade da espécie humana (e de qualquer outra espécie viva), faz-se necessário que haja união entre macho e fêmea (ou que se utilize dos meios de fertilização in vitro. Mas quando falamos de sexualidade humana, a regra não se aplica, pois sexualidade não está vinculada a reprodução das espécies, mas ao comportamento sexual (que pode ser hetero, homo ou bi, além de outras análises existentes). O referido pastor equivoca-se ao referir-se " a preservação da espécie humana...", pois sua mensagem parece querer dizer que os Homossexuais são contra si mesmos (ou Homossexuais não pertencem à Espécie Humana???). Não são poucas as vezes que o citado reverendo (que parece gostar muito de mídia e publicidade), se coloca numa defesa desesperada da "Família", afirmando que a Homossexualidade é uma "Ameaça" a essa tão importante instituição. Será que nossa sociedade é tão volátil que a presença de Homossexuais assumidos pode influenciar no comportamento sexual do todo? A pergunta que paira no ar é : Por que o inverso não é real? Ou seja, por que a sociedade constituida em sua maioria heterossexual não consegue influenciar os homossexuais a uma atitude heterossexual? A resposta é simples e direta: Porque não há influência alguma nesse processo, pois a quase totalidade dos homossexuais é oriunda de uma união heterossexual e tiveram como referência seus pais heteros, nem por isso deixaram de ser o que são e sentir como sentem a sua sexualidade, NORMAL por concepção.

Crianças dormindo ao relento sob viadutos, em beiras de valas de esgotos, ao lado de lixões... crianças e famílias contaminadas com HIV e outras doenças padecendo sob a falta de assistência do Governo... Idosos morrendo em filas de Hospitais e sem condições de comprar seus medicamentos... Há tantas questões sérias e importantes que gritam pela atenção dos Governantes e das Instituições Eclesiásticas, que deveriam promover a Beneficência... mas a História parece se repetir e assumir novos formatos, desta vez contra Lésbicas, Gays, Transsexuais, Travestis e quaisquer outras formas distintas nas quais a sexualidade humana possa se manifestar.

União Civil entre pessoas do mesmo Sexo (Casamento Gay) não é um pedido de "Bênção Eclesiástica", mas o direito civil de uma minoria não lembrada nos processos políticos inclusivos. Quando se fala de Criminalização da Homofobia (PL 122), não se trata de "Super-proteção" dos homossexuais em detrimento da sociedade civil, mas do estabelecimento e da garantia dos direitos constitucionais a TODOS os Seres Humanos. Políticas Inclusivas são políticas humanas, em seu mais profundo significado.


Por um Brasil Inclusivo e uma sociedade mais Justa,


Davy Rodrigues

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Livro Proibido Amor na Mídia: Matéria publicada na Revista Entre Nós (Publicação interna da L'Oréal Brasil)




Matéria publicada na Revista Entre Nós (Publicação interna da L'Oréal Brasil)


Questionador, com sede de aprendizado e sem medo de quebrar tabus. Esse é o
perfil de Davy Rodrigues, Técnico de Desenvolvimento de Produtos e Serviços
Profissionais da L’Oréal Brasil, que divide o seu tempo entre as atividades de
cabeleireiro profissional e escritor de romances. Formado em Teologia e dedicado
ao estudo das relações entre a sexualidade humana e religiões, Davy acaba de
lançar seu primeiro livro com o título “Proibido Amor”, onde trata de questões
conflitantes entre os valores cristãos e a sexualidade humana.

“Não escrevo só por escrever. Escrevo para tratar de questões como o preconceito,
homofobia religiosa e também a auto-homofobia - quando uma pessoa renega sua
própria natureza, seguindo como base uma filosofia de pensamentos inclusivos,
para que as pessoas reconheçam em si sua humanidade, a despeito de sua
sexualidade”, explica Davy, que pretende lançar outros quatro livros.

O livro, que também é fruto de sua experiência pessoal, traz uma mensagem que
resume as descobertas e aprendizados do autor pela vida: “Quando eu penso no
caminho para a realização, eu penso em ‘Descubra-se a si mesmo, perceba Deus
na sua vida e reinvente-se’”, conclui Davy.

Ficou interessado? Então, é só adquirir um exemplar do livro, à venda no site www.metanoiaeditora.com

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

REVISTA BE FASHION JULHO/2010

A Revista BE FASHION em sua edição Julho/2010 deu grande destaque para a obra Proibido Amor de Davy Rodrigues.

O autor é Técnico de Desenvolvimento de Produtos e Serviços Profissionais da L'Oréal Brasil e sua matéria foi inserida em destaque ao lado da matéria que dava destaque ao Novo Diretor de Operações da Divisão Profissional da Wella do Brasil.

Davy Rodrigues, que tem atuado como Hair Stylist e atingiu uma posição de destaque assumindo o desenvolvimento de Produtos e Serviços com Químicas de Formas e Texturas na Multinacional Francesa devido seu comprometimento e dedicação, tem dedicado seus raros momentos de descanso à sua paixão por escrever.

O autor já está quase finalizando sua segunda obra, mas Proibido Amor ainda tem muito a oferecer aos seus leitores.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Cabelos & Cia, por David do Carmo (ed. Setembro/2010): Matéria sobre o livro na Cabelos & Cia de Setembro


Por David do Carmo

Matéria sobre o livro Proibido Amor, de Davy Rodrigues, na Cabelos & Cia de Setembro/2010

A obra de Davy Rodrigues, Proibido Amor, está conquistando cada vez mais espaço na mídia!

O jornalista David do Carmo, na edição de Setembro de 2010 da revista Cabelos & Cia, em sua coluna NOTAS COLORIDAS, comentou a obra e deu grande destaque para o romance inclusivo mais comentado do momento.

Segundo o autor, os leitores devem aguardar as próximas novidades sobre a obra e sobre o próximo livro que está quase pronto...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Fernando Meirelles declara que livro Proibido Amor, de Davy Rodrigues, pode ser uma boa história para filme



O cineasta Fernando Meirelles declarou que a obra Proibido Amor de Davy Rodrigues é "uma boa mistura de temas, a princípio conflitantes, por isso poderia, de fato, render um filme. Filmes vivem de conflitos" - declarou o premiado cineasta.

Biografia de Fernando Meirelles


Seu pai é médico gastroenterologista e viajava com razoável freqüência para a Ásia e a América do Norte, entre outras regiões do mundo, o que fez com que Fernando Meirelles mantivesse contato com diferentes culturas e locais, acompanhando o pai. Aos 12 anos de idade, foi presenteado com uma câmera de filmar, e esse passatempo nunca mais foi abandonado.

Cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo durante a década de 1980. Elaborou seu trabalho de graduação na forma de um filme, diferentemente dos tradicionais projetos preparados por outros graduandos: viajou ao Japão e comprou um equipamento de vídeo profissional para preparar o trabalho. Apresentou-o e recebeu a nota mínima para graduar-se.

Junto com quatro amigos (Paulo Morelli, Marcelo Machado, Dário Vizeu e Beto Salatini), Meirelles iniciou sua carreira com filmes experimentais. Com o tempo, fundaram uma produtora independente, Olhar Eletrônico. Posteriormente, novos amigos se uniram ao grupo: Renato Barbiere, Agilson Araújo, Toniko e Marcelo Tas. Em 1982, a produtora levou ao ar programas de televisão sobre atualidades, assim como a série infantil Rá-Tim-Bum, com 180 episódios. Além de obterem uma alta popularidade, também introduziram nos noticiários uma informalidade humorística renovadora[carece de fontes?].

Nos fins da década de 1980, foi-se interessando cada vez mais pelo mercado publicitário. Em 1990, Meirelles e amigos fecharam a “Olhar Eletrônico”, abrindo uma empresa de propaganda, a O2 Filmes. Uma década foi o suficiente para que Meirelles se tornasse um importante e dos mais procurados produtores [carece de fontes?] publicitários.

Em 1997, Meirelles leu o livro Cidade de Deus, de Paulo Lins e decidiu adaptá-lo para o cinema, o que se concretizou em 2002. Os atores foram selecionados entre os habitantes de favelas. De 400 crianças, 200 chegaram à etapa final e trabalharam no filme. A filmagem foi feita com técnicos profissionais. O filme teve sucesso nacional e internacional. Em 2004, Meirelles concorreu ao Oscar de melhor diretor com esse filme, mas não foi premiado.

Em 2006, recebeu quatro nomeações no Festival de Cannes: Melhor Diretor (Fernando Meirelles) - Melhor Argumento Adaptado - Melhor Fotografia - Melhor Montagem.

Como diretor do filme O Jardineiro Fiel, Meirelles fez questão de que a trilha sonora fosse baseada na música de países africanos, e grande parte das filmagens foi feita no Quênia. Esse foi o primeiro filme de Meirelles em língua inglesa.

Em maio de 2008, Blindness foi o filme de abertura do Festival de Cannes. Em 2009, fez o video de candidatura do Rio de Janeiro para sediar os jogos olimpicos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

EU APÓIO JEAN WYLLYS PARA DEPUTADO FEDERAL



Amigos, estive na Comunidade Inclusiva Betel (afiliada a MCC CHURCH) em Botafogo neste Domingo e participei de uma "mesa redonda" com o candidato a Dep. Federal pelo RJ Jean Wyllys - ex BBB.

Confesso que quando soube de sua candidatura, através de meu amigo José Carlos, da Revista S, fiquei com o "pé atrás", pois estamos cansados de ver um monte de ex-alguma coisa querer se dar bem, ainda mais quando o assunto é política. Mas, ao ouvir e participar dessa conversa com o Jean pude perceber algo que vai além do discurso "Cor-de-Rosa" do movimento LGBT.

Jean Wyllys (PSOL - 5005) realmente tem ideais e uma plataforma de governo... ele tem propostas coerentes com o meio LGBT, com as questões relativas a Laicidade na Educação, com o PLC 122, com o combate à Homofobia, com o combate ao imperialismo religioso opressor na Câmara Federal, enfim, o ex-BBB vai além da Casa... ele realmente saiu de lá... e mostra-se digno, pelo menos, de ser escutado e avaliado por cada um de nós.

Torço pelo seu sucesso e pela sua vitória nas urnas!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Matéria do site TudoGlobal.Com: Religião na escola estimula o preconceito e a intolerância


A professora Débora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB) liderou uma pesquisa que apurou que livros didáticos mais aceitos pelas escolas públicas promovem a homofobia e pregam o cristianismo. O estudo gerou o livro Laicidade: O Ensino Religioso no Brasil.

Livro denuncia malefícios na formação escolar
A pesquisa conclui que o preconceito e a intolerância religiosa são inculcados em milhares de crianças e jovens do ensino fundamental brasileiro. Foram analisados os 25 livros de ensino religioso mais usados pelas escolas públicas do país. Os livros foram escolhidos a partir dos títulos mais aceitos pelas escolas do governo federal, segundo informações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. A imagem de Jesus Cristo aparece 80 vezes mais do que a de uma liderança indígena no campo religioso – limitada a uma referência anônima e sem biografia –, 12 vezes mais que o líder budista Dalai Lama e ainda conta com um espaço 20 vezes maior que Lutero, referência intelectual para o Protestantismo (Calvino nem mesmo é citado).

“O estímulo à homofobia e a imposição de uma espécie de ‘catecismo cristão’ em sala de aula são uma constante nas publicações”, informa uma das autoras do trabalho, a antropóloga e professora do Departamento de Serviço Social, Débora Diniz.

A psicóloga e coautora do livro, Tatiana Lionço, salienta que, antes de ir parar nas mochilas de crianças e jovens, todo material didático passa por uma avaliação de uma banca de profissionais do Programa Nacional do Livro Didático, vinculado ao Ministério da Educação. Todos, menos os de Religião. “Não há qualquer tipo de controle. O resultado é a má formação dos alunos”, comenta.

Ela questiona o modelo de ensino religioso nas escolas do país com base no princípio constitucional de que o Estado deveria ser laico (neutro em relação às religiões). “Se o Estado deveria ser laico, por que ensinar religião nas escolas? Se a religião for tratada na sala de aula, tem de ser de forma responsável e diversificada”, acrescenta.

A discriminação de homossexuais vem junto com a doutrinação religiosa feita às cutas do Estado, em escolas públicas. “Desvio moral”, “doença física ou psicológica”, “conflitos profundos” e “o homossexualismo não se revela natural” são algumas das expressões usadas para tratar das pessoas que optam por ligações com o mesmo sexo. Um exercício com a bandeira das cores do arco-íris acaba com a seguinte questão: “Se isso (o homossexualismo) se tornasse regra, como a humanidade iria se perpetuar?”.

Débora diz que num dos livros didáticos uma pessoa sem religião é associada ao nazismo (que, contraditoriamente, teve apoio ativo da Igreja Católica e foi combatido pela União Soviética, primeiro Estado a adotar expressamente o materialismo dialético no ensino público). “É sugerida uma associação de que um ateu tenderia a ter comportamentos violentos e ameaçadores”, observa. “Os livros usam de generalizações para levar a desinformação e pregar o cristianismo”, completa ela que é uma das três autoras da pesquisa.

“Há uma clara confusão entre o ensino religioso e a educação cristã”, afirma Débora. A antropóloga reforça a imposição do catecismo. “Cristãos tiveram 609 citações nos livros, enquanto religiões afro-brasilieras, tratadas como ‘tradições’, aparecem em apenas 30 momentos”, comenta.

O estudo, realizado entre março e julho de 2009, revela a ligação entre as editoras responsáveis pelas publicações e a doutrinação religiosa. A editora FTD, por exemplo, pertence aos irmãos Maristas, sociedade católica criada em 1817, na França. Também são católicas as editoras Vozes, Paulus Paulinas, Vida e Edições Loyola. “É esse contexto nebuloso de relações e interesses que envolve a pesquisa” diz Débora. Outras das principais editoras do material escolar são a Abril de Educação, líder do mercado, a Ártica, Scipione Saraiva, Moderna e Dimensão.

As 112 páginas da publicação, lançada pelas editoras UnB e Letras Livres, ainda conta com a contribuição da assistente social Vanessa Carrião, do instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Matéria do portal Terra: Em Buenos Aires, multidão pró e contra acompanhou a votação que acabou por aprovar a histórica decisão



Em Buenos Aires, multidão pró e contra acompanhou a votação que acabou por aprovar a histórica decisão

Reduzir Normal Aumentar Imprimir A Argentina se tornou na madrugada desta quinta-feira o primeiro país latino-americano a autorizar o casamento homossexual, após um acalorado debate que durou quase 15 horas no Senado e refletiu a profunda divisão política e social que vive o país. O projeto de lei impulsionado pelo governo de Cristina Fernández Kirchner foi aprovado por 33 senadores, com 27 votos contra e três abstenções, em sessão classificada como "histórica" pela imprensa local.

Durante a votação, milhares de pessoas se manifestaram em frente ao Congresso a favor e contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em mais de seis horas de debate na Câmara Alta, dezenas de senadores expuseram suas opiniões sobre o projeto de lei impulsionado pelo governo para legalizar a união homossexual.

Cartazes gigantescos com palavras de ordem como "Só homem e mulher" ou "Eu quero um papai e uma mamãe" estavam nas mãos de grupos contrários ao casamento homossexual, que carregam imagens religiosas e rezavam com terço na mão para pedir a rejeição da proposta governamental. Ao lado, grupos de defesa dos direitos humanos e coletivos homossexuais reivindicam o casamento entre pessoas do mesmo sexo com palavras como "Tirem a batina" e "Tirem seus rosários de nossos ovários", apoiados por organizações governistas.

A lei "representaria o reconhecimento de todos os direitos que implica o casamento e também o acesso à igualdade perante a lei, que é uma ferramenta indispensável para conseguir a igualdade social", sustentou a titular da Federação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais da Argentina (FALGBT), María Rachid.

Já Jorge Vertín, um dos manifestantes contra o casamento homossexual, está convencido de que "é um pensamento universal que só um homem e uma mulher podem casar. O casamento entre pessoas do mesmo sexo se trata de uma conduta desviada e que perverte a ordem natural", afirma.

Comentários semelhantes foram ouvidos no Senado argentino, como o da senadora Sonia Escudero que, apesar de governista, rejeita o casamento homossexual por considerar que "a relação homem-mulher é fértil, a relação homossexual é estéril, e como é diferente é preciso dar-lhe uma regulação diferente".

No extremo oposto, Luis Juez, da opositora Frente Cívica, optou por apoiar ao governo porque, embora se apresente como "cristão", entende que "nem na Bíblia há um parágrafo onde Cristo fosse contra os homossexuais" e aposta por centrar o debate na modificação do código civil, "uma instituição laica, em um país laico". O também opositor Arturo Vera, no entanto, diz não aceitar que "a união de heterossexuais e a de homossexuais seja a mesma coisa".

Apenas quatro cidades argentinas admitiam a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Desde dezembro, pelo menos oito casais homossexuais se casaram no país mediante recursos judiciais, mas alguns enlaces foram posteriormente cancelados.

A Lei de União Civil da cidade de Buenos Aires, aprovada no final de 2002, foi o primeiro antecedente no país e o primeiro reconhecimento dos casais homossexuais na América Latina.


Confira a matéria no link:
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4567175-EI8140,00-Senado+argentino+aprova+casamento+gay.html

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Matéria no site da L'Officiel Brasil: Romance de Davy Rodrigues analisa relações entre sexualidade e religião na atualidade



Proibido Amor

Romance de Davy Rodrigues analisa relações entre sexualidade e religião na atualidade

Por Bira Veneziane

Proibido Amor é o primeiro livro de uma série de cinco romances na qual Davy Rodrigues promete abordar os conflitos entre os valores religiosos e a sexualidade de forma simples e sem apologias.

Bacharel em Teologia, nas horas vagas Davy dedica-se ao estudo da relação entre as religiões e os comportamentos humanos, com enfoque particular relacionado à sexualidade. Dessa análise sobre os conceitos das diferentes religiões brasileiras nasceu o projeto literário, visando menos a polêmica sobre valores religiosos e a orientação sexual do que uma reavaliação da importância da fé sobre a formação pessoal e familiar na atualidade.

Na trama, dois rapazes de famílias religiosas se conhecem ainda muito jovens e se vêem envolvidos. Anos mais tarde, sentimentos conflitantes transformam as relações familiares em um campo de guerra no qual ódio e medo se misturam às tradições.

Davy Rodrigues é hairstylist e atua como Técnico de Desenvolvimento de Produtos da L´Oréal Brasil. O romance está à venda na Livraria Cultura, ou através do site
da Editora Metanoia.

Confira o link na íntegra:

http://lofficielbrasil.uol.com.br/lifestyle/lofficiel_brasil_literatura_romance_proibido_amor_davy_rodrigues_hairstylist_julho_2010.html

sábado, 10 de julho de 2010

FONTE: SITE TERRA: Possível nomeação de bispo gay pode originar cisma em anglicanos


Extraído do portal Terra.

A nomeação de um homossexual como bispo de Southwark (Londres) pode originar um cisma irreparável na comunhão anglicana, segundo advertem fontes do setor conservador dessa igreja citada nesta segunda pelo jornal The Times. O arcebispo de Canterbury e primaz anglicano, Rowan Williams, deu sinal verde à proposta de Jeffrey John, um bispo abertamente gay e que contraiu uma união civil com outro homem, para liderar essa diocese.


O Comitê de Nomeações da Coroa reúne-se hoje e amanhã para decidir os dois nomes que proporá ao primeiro-ministro, David Cameron, que recomendará um deles à rainha Elizabeth II, que deve dar sua aprovação como chefe da Igreja da Inglaterra. Segundo o Times, a unidade da comunhão anglicana já está por um fio após a consagração em Los Angeles (Califórnia) de um segundo bispo abertamente homossexual.


O setor conservador do anglicanismo já forçou a demissão de Jeffrey John depois que foi nomeado em 2003 bispo da diocese de Reading e se oporá agora também a sua consagração como bispo de Southwark, segundo advertiram seus porta-vozes.

Nossa sociedade caminha para um novo tempo. Um momento em que todos poderão exercer suas atividades religiosas, sociais, profissionais, enfim, sendo quem de fato são. Chega! Vamos dar um basta a toda e qualquer forma de homofobia!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Revista Viva Beleza, edição Julho/2010 - Destaque para a obra Proibido Amor





A Revista Viva Beleza, nesta edição de Julho/2010, deu destaque para a obra
Proibido Amor de Davy Rodrigues.



A matéria foi de Ivete Vitar.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

MATÉRIA SOBRE O LIVRO PROIBIDO AMOR E O AUTOR DAVY RODRIGUES NA REVISTA YOU BRASIL ED JUNHO/2010


Confiram a matéria que saiu na revista You Brasil de Junho/2010 na página 76 sobre o autor Davy Rodrigues e sua obra "Proibido Amor".


Em Julho/2010 muitas outras matérias serão veiculadas dando mais visibilidade a obra que tem recebido muitos elogios dos leitores.

domingo, 27 de junho de 2010

Inclusão, uma questão de atitude


POR DAVY RODRIGUES

Quando ouvimos a palavra “Inclusão”, muito empregada ultimamente nos meios de comunicação, o que nos vem de imediato à mente é a idéia de que algo esteja fora e necessite ser integrado ou reintegrado. Essa concepção não está errada e é até bem próxima do que realmente venha a significar o termo.


A maneira como essa “Inclusão” pode ser trabalhada é que assume nuances bem variadas, e precisamos estar bem atentos ao quanto podemos promovê-la em nossas mais simples ações do cotidiano. Na sociedade em que vivemos temos a idéia de que muitos paradoxos e paradigmas sociais de herança religiosa ou política estão sendo quebrados, mas na contra-partida outros tanto estão sendo erguidos com pilares bem fortes. Se por um lado as novelas, filmes, seriados, programas jornalísticos, dentre outros tantos meios da mídia televisiva, promovem de maneira sutil e paulatina um processo inclusivo no qual negros, obesos, homossexuais, portadores de necessidades especiais diversas, enfim, um contexto onde as minorias passam a existir e entoar sua voz que há muito tempo ficou abafada pela indiferença, por outro, movimentos silenciosos começam a edificar uma “Torre” com bases bem fortificadas que ainda não podemos imaginar onde pode levar as futuras concepções das sociedades futuras. Por exemplo, verdadeiros paredões estão sendo colocados nas vias de acesso do Rio de Janeiro, como as Linhas Amarela e Vermelha. Os visitantes de outros estados ou países já não se deparam mais com uma imagem chocante (ou real?) dos contrastes sociais de nossa cidade, mas o que ainda não foi desenvolvido foi um “aromatizador” para eliminar o mal cheiro gerado pelos longos anos de abandono de nossos governantes com a Baía de Guanabara. Não ver as Comunidades pode até amenizar um “desconforto” que temos quando nos deparamos com uma realidade que talvez tenha a participação de todos nós, quando não nos importamos com o valor real de nosso voto, quando não protestamos contra as ações corruptas de nossos governantes e assumimos uma postura passiva diante dessa verdadeira “politicalha” instalada à nossa frente.

Somos as duas coisas. Promotores da Inclusão e seus destruidores. Somos, de acordo com nossas atitudes e ideais, os que lutam pelas soluções do presente, mas também os que geram as Exclusões de um futuro bem próximo.

Davy Rodrigues é Bacharel em Teologia e Escritor Romancista Inclusivo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

DO SITE G1.GLOBO.COM: MORRE AOS 87 ANOS JOSÉ SARAMAGO



Extraído do site G1.

José Saramago morreu hoje (18/06/2010) as 12:30h em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, em razão de uma múltipla falha orgânica, devido às complicações da Leucemia.

É com muito pesar que recebo a triste notícia da partida desse homem de tanto valor em nosso tempo. Saramago foi, é e sempre será uma das mais potentes vozes protestantes, incômodas, resistentes, enfim, tudo que possa expressar a Não-Conformidade.

Certo de que sua passagem contribuiu em muito para o progresso e a evolução daqueles que, como ele, não se contentam com meias verdades e buscam sempre o que há de mais nas "histórias contadas".

Descanse em
paz na
certeza de ter
realizado uma grande tarefa que
lhe
fora
confiada
por Aquele... chame lá
como tu
gostarias de tê-lo
chamado...

Algumas de suas obras que eu mais admiro:
  • Caim
  • Ensaio sobre a cegueira
  • O Evangelho segundo Jesus Cristo, dentre tantos outros

sábado, 5 de junho de 2010

Livro Proibido Amor na Mídia Eletrônica!





Obra de Davy Rodrigues começa a ganhar destaque na mídia eletrônica no Brasil


O livro Proibido Amor está cada vez ganhando mais evidência nos veículos eletrônicos.


Confira as duas mais recentes matérias no site http://www.literal.com/ e no site http://acapa.virgula.uol.com.br/site/noticia.asp?origem=home&codigo=11015&titulo=Autor+Davy+Rodrigues+fala+sobre+seu+livro+de+estreia%2C+que+trata+da+f%E9+e+homossexualidade (entrevista concedida ao Rev. Márcio Retamero - colunista do site - o maior no meio LGBT no Brasil)

sábado, 29 de maio de 2010

Mc Donald's : "Venez comme vous êtes" version gay

Um hamburguer com tempero arco-íris é o que pode ser vislumbrado no comercial da rede de fast food McDonald’s na França.

Um jovem está na lanchonete vendo uma foto com várias pessoas. Recebe uma ligação e diz que está com muitas saudades enquanto acaricia alguém na imagem. Logo, diz que precisa desligar porque o pai está vindo.O pai chega e diz: “É a foto da sua turma? Eu me parecia com você na sua idade. As garotas eram loucas por mim. Pena que só há meninos na sua classe. Você faria muito sucesso”. A resposta do jovem é um sorriso de quem não discorda nem concorda com a afirmação.


Por fim, um slogan aparece: “Venha como você é”.

>>> ISSO É INCLUSÃO! ESSAS MANIFESTAÇÕES SÃO A PROVA VIVA DE QUE NUM MUNDO MODERNO E EM PLENO PROCESSO DE EVOLUÇÃO, AS DIFERENÇAS APENAS ENRIQUECEM ESSA SOCIEDADE UNIVERSAL!


Veja o Vídeo do Comercial no Youtube

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Livro Proibido Amor no site da Hair Brasil!


O Livro Proibido Amor já está bombando na web!
O maior site do mercado de beleza do Brasil, Hair Brasil, fez uma
matéria e deu grande destaque para a obra.

Acesse www.hairbrasil.com e confiram!

domingo, 23 de maio de 2010

Sucesso! Lançamento do livro "Proibido Amor" lotou a Livraria do Museu da República e promoveu um encontro muito agradável!


A Livraria do Museu da República no Catete recebeu com muito carinho todos os convidados para o lançamento do livro Proibido Amor, de Davy Rodrigues.
A Metanóia Editora promoveu um evento de grande sucesso. Pessoas de vários locais e de diferentes atividades compareceram ao evento para prestigiar com grande carinho o autor Davy Rodrigues no lançamento do seu primeiro romance Inclusivo intitulado Proibido Amor.

A proposta de Davy Rodrigues é a quebra do paradoxo religioso que tanto influenciou (e influencia) nossa sociedade, criando conceitos e valores que muitas vezes aprisionam as pessoas que se percebem "diferentes" dos padrões pré-concebidos.

A obra promete ser bem polêmica.
Leia e indique a todos os seus amigos. Para adquirir, basta acessar o site da editora: www.metanoiaeditora.com

Adicione o perfil do livro no Orkut e confira as fotos do evento: livroproibidoamor@gmail.com

Itamaraty oficializa direitos de parceiros gays      Extraído do site acapa.com


Mais um avanço no processo Inclusivo no Brasil!
Abaixo, veja a reportagem extraída do site acapa.com sobre os avanços das políticas públicas em favor da diversidade.

Na última sexta-feira (14/05), o ministério das Relações Exteriores oficializou o direito de passaportes diplomáticos a parceiros gays de servidores que trabalham nas representações do Brasil no exterior. A decisão, que iguala parceiros homossexuais e heterossexuais, foi anunciada em comunicado interno a embaixadas e consulados em mais de 200 países.

De acordo com o Itamaraty, a medida deve evitar que funcionários gays registrem seus parceiros como serviçais, o que acontecia para assim garantir o direito de permanência fora do país.

Agora, com a concessão do passaporte diplomático, na prática, significa que os parceiros terão mais facilidade em obter permissão de residência. Tal decisão complementa outra resolução, de 2006, que já permitia aos funcionários do quadro de serviços do Itamaraty incluir parceiros do mesmo sexo como dependentes em planos de assistência médica.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Extraído do site ionline.com: Saramago e a Igreja: história de amor e ódio



Basta uma opinião contrária... basta uma visão nova... basta falar de sua "Propriedade - a Bíblia"... pronto! A Igreja se manifesta e demonstra "todo o seu amor"...


Confira a reportagem sobre as críticas à nova obra de José Saramago "Caim"


É uma guerra justa: há quem dê razão ao Nobel português, há quem fique do lado da Igreja. Ontem a luta entrou na política e o eurodeputado social-democrata Mário David escreveu no seu site pessoal que José Saramago, que esta semana voltou a atear opiniões com o lançamento de "Caim", devia renunciar à cidadania portuguesa. "Tenho vergonha de tê-lo como compatriota! Ou julga que a coberto da liberdade de expressão se lhe aceitam todas as imbecilidades e impropérios?", questiona o eurodeputado. José Saramago, que veio a Portugal apresentar o novo livro e participar no festival Escritaria 2009, da Câmara Municipal de Penafiel, convocou para esta manhã uma conferência de imprensa na editora Leya, em Alfragide.


O conteúdo da comunicação não foi avançado.Ontem, contudo, já havia resposta em nome próprio às reacções da Igreja Católica ao seu novo livro e às críticas a Bento XVI. "Abençoada ingenuidade que me permitiu ler o que lá está e não qualquer operação de prestidigitação, dessas em que a exegese é pródiga, forçando as palavras a dizerem apenas o que interessa à Igreja. Leio e falo sobre o que leio", disse ao "Diário de Notícias", referindo-se à expressão "ingenuidade confrangedora" utilizada por D. Manuel Clemente.


O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, que sugeriu "ser uma operação de publicidade" dizer mal da Bíblia, também não escapou: "O padre Manuel Morujão já disse que a leitura de 'Caim' não é uma das suas prioridades. Estranha coisa é um porta-voz que não sabe de que está a falar." Nas estantes das livrarias, o amor é brando.


Os livros de Saramago vendem-se a um ritmo próprio - o último levou dois anos a esgotar seis edições. Quanto a "Caim", a Caminho, editora do Nobel português, garante que está a sair bem, apesar de não ter ainda dados concretos sobre as vendas.

domingo, 16 de maio de 2010

Dia 22/05, lançamento do livro Proibido Amor. Espero todos lá!!!



Amigos, em 2007 buscava algo que pudesse fazer em favor do "próximo". Embora pareça piegas, fazer algo positivo pelas pessoas que de alguma maneira sofrem é sempre benfazejo!

Comecei a escrever algo que não sabia bem o quê... mas tronou-se na obra "Proibido Amor". Quando li o texto completo pela primeira vez havia passado um ano desde que começara a escrever... senti algo bom em meu peito. Esse livro não está na classificação Auto-Ajuda, mas pode ser de grande valia a quem não tenha ninguém para falar sobre seus "segredos", que às vezes nos consomem, principalmete quando esses estão em pleno conflito religioso.

Meu desejo é que meu leitor indique essa obra para seus amigos que tenham "revelado" seus segredos em confiança... que seus sobrinhos e sobrinhas, filhos e filhas, pais e mães, amigos e amigas, enfim, que você mesmo possa ser o intermediário que possibilite o acesso a esse romance que muito pode oferecer a quem se encontra vivendo esse tipo de conflito.

Dia 22 de Maio (próximo sábado), na Livraria do Museu da República, na rua do Catete 153 (ao lado da estação de Metrô do Catete) - é bem fácil de chegar!

Espero ver você lá!

Um forte abraço,

Davy A. Rodrigues

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dia Mundial de Combate à Homofobia! Uma questão de Inteligência e Maturidade no progresso da Humanidade!


Dia 17/05 é o Dia Mundial de Combate à Homofobia!

Um dia memorável para o progresso da Humanidade dita Civilizada! Só temos sinais de evolução quando somos tolerantes com as pluralidades da Criação Divina!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Site OGlobo.globo.com: Igreja liga pedofilia a gays e não ao celibato


Mais uma vez na história a
Igreja não assume seus próprios "PECADOS" e passa a bola para as
minorias!
Confira nessa reportagem publicada pelo site do Jornal O Globo a resposta do Vaticano sobre os crimes de pedofilia praticados por padres.


CIDADE DO VATICANO. Em mais uma tentativa de defender a Igreja dos escândalos de abusos sexuais contra crianças, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, afirmou ontem que é a homossexualidade, e não o celibato, que especialistas relacionam com casos de pedofilia. Segundo as declarações de Bertone, que podem causar polêmica entre grupos gays, a pedofilia é uma patologia que "toca todas as categorias de pessoas e, percentualmente, em menor medida, os sacerdotes".


- Muitos psicólogos e psiquiatras demonstraram que não há relação entre celibato e pedofilia, mas muitos outros me disseram recentemente que há relação entre homossexualidade e pedofilia - disse a jornalistas, após pergunta sobre se o celibato estimularia os abusos.


Apesar da declaração, o cardeal também reconheceu que o comportamento dos religiosos que cometeram abusos é "muito grave, é escandaloso".

quarta-feira, 31 de março de 2010

Vale tudo: Homossexualidade na antiguidade (Site Editora Abril)


Na Antiguidade, ninguém saía dizendo por aí que fulano era gay, mesmo que fosse. Por milhares de anos, o amor entre iguais era tão comum que não existia nem o conceito de homossexualidade - por Humberto Rodrigues e Cláudia de Castro Lima

A união civil entre pessoas do mesmo sexo pode parecer algo bastante recente, coisa de gente moderna. Apenas em 1989 a Dinamarca abraçou a causa – foi o primeiro país a fazer isso. Hoje, o casamento gay está amparado na lei de 21 nações. Essa marcha, porém, de nova não tem nada. Sua história retoma um tempo em que não havia necessidade de distinguir o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo – para os povos antigos, o conceito de homossexualidade simplesmente não existia.

Um dos mais antigos e importantes conjuntos de leis do mundo, elaborado pelo imperador Hammurabi na antiga Mesopotâmia em cerca de 1750 a.C., contém alguns privilégios que deveriam ser dados aos prostitutos e às prostitutas que participavam dos cultos religiosos. Eles eram sagrados e tinham relações com os homens devotos dentro dos templos da Mesopotâmia, Fenícia, Egito, Sicília e Índia, entre outros lugares. Herdeiras do Código de Hammurabi, as leis hititas chegam a reconhecer uniões entre pessoas do mesmo sexo. E olha que isso foi há mais de 3 mil anos.


Na Grécia e na Roma da Antiguidade, era absolutamente normal um homem mais velho ter relações sexuais com um mais jovem. O filósofo grego Sócrates (469-399), adepto do amor homossexual, pregava que o coito anal era a melhor forma de inspiração – e o sexo heterossexual, por sua vez, servia apenas para procriar. Para a educação dos jovens atenienses, esperava-se que os adolescentes aceitassem a amizade e os laços de amor com homens mais velhos, para absorver suas virtudes e seus conhecimentos de filosofia. Após os 12 anos, desde que o garoto concordasse, transformava-se em um parceiro passivo até por volta dos 18 anos, com a aprovação de sua família. Normalmente, aos 25 tornava-se um homem – e aí esperava-se que assumisse o papel ativo.


Entre os romanos, os ideais amorosos eram equivalentes aos dos gregos. A pederastia (relação entre um homem adulto e um rapaz mais jovem) era encarada como um sentimento puro. No entanto, se a ordem fosse subvertida e um homem mais velho mantivesse relações sexuais com outro, estava estabelecida sua desgraça – os adultos passivos eram encarados com desprezo por toda a sociedade, a ponto de o sujeito ser impedido de exercer cargos públicos.


Sexo para procriar

O judaísmo já pregava que as relações sexuais tinham como único fim a máxima exigida por Deus: “Crescei e multiplicai-vos”. Até o início do século 4, essa idéia, porém, ficou restrita à comunidade judaica e aos poucos cristãos que existiam. Nessa época, o imperador romano Constantino converteu-se à fé cristã – e, na seqüência, o cristianismo tornou-se obrigatório no maior império do mundo. Como o sexo passou a ser encarado apenas como forma de gerar filhos, a homossexualidade virou algo antinatural. Data de 390, do reinado de Teodósio, o Grande, o primeiro registro de um castigo corporal aplicado em gays.

O primeiro texto de lei proibindo sem reservas a homossexualidade foi promulgado mais tarde, em 533, pelo imperador cristão Justiniano. Ele vinculou todas as relações homossexuais ao adultério – para o qual se previa a pena de morte. Mais tarde, em 538 e 544, outras leis obrigavam os homossexuais a arrepender-se de seus pecados e fazer penitência. O nascimento e a expansão do islamismo, a partir do século 7, junto com a força cristã, reforçaram a teoria do sexo para procriação.


Durante muito tempo, até meados do século 14, no entanto, embora a fé condenasse os prazeres da carne, na prática os costumes permaneciam os mesmos. A Igreja viu-se, a partir daí, diante de uma série de crises. Os católicos assistiram horrorizados à conversão ao protestantismo de diversas pessoas após a Reforma de Lutero. E, com o humanismo renascentista, os valores clássicos – e, assim, o gosto dos antigos pela forma masculina – voltaram à tona. Pintores, escritores, dramaturgos e poetas celebravam o amor entre homens. Além disso, entre a nobreza, que costumava ditar moda, a homossexualidade sempre correu solta. E, o mais importante, sem censura alguma – ficaram notórios os casos homossexuais de monarcas como o inglês Ricardo Coração de Leão (1157-1199).


A preocupação científica com os gays começou no século 19. A expressão “homossexual” foi criada em 1848, pelo psicólogo alemão Karoly Maria Benkert. Sua definição para o termo: “Além do impulso sexual normal dos homens e das mulheres, a natureza, do seu modo soberano, dotou à nascença certos indivíduos masculinos e femininos do impulso homossexual(...). Esse impulso cria de antemão uma aversão direta ao sexo oposto”. Em 1897, o inglês Havelock Ellis publicou o primeiro livro médico sobre homossexualismo em inglês, Sexual Inversion (“Inversão sexual”, inédito no Brasil). Como muitos da época, ele defendia a idéia de que a homossexualidade era congênita e hereditária. A opinião científica, médica e psiquiátrica vigente era de que a homossexualidade era uma doença resultante de anormalidade genética associada a problemas mentais na família. A teoria, junto das idéias emergentes sobre pureza racial e eugenismo nos anos 1930, torna fácil entender por que a lobotomia foi indicada para os homossexuais.


A situação só começou a mudar no fim do século passado, quando a discussão passou a se libertar de estigmas. Em 1979, a Associação Americana de Psiquiatria finalmente tirou a homossexualidade de sua lista oficial de doenças mentais. Na mesma época, o advento da aids teve um resultado ambíguo para os homossexuais. Embora tenha ressuscitado o preconceito, já que a doença foi associada aos gays a princípio, também fez com que muitos deles viessem à tona, sem medo de mostrar a cara, para reivindicar seus direitos. Durante os anos 80 e 90, a maioria dos países desenvolvidos descriminalizou a homossexualidade e proibiu a discriminação contra gays e lésbicas. Em 2004, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos invalidou todas as leis estaduais que ainda proibiam a sodomia.


“Em toda a história e em todo o mundo a homossexualidade tem sido um componente da vida humana”, escreveu William Naphy, diretor do colégio de Teologia, História e Filosofia da Universidade de Aberdeen, Reino Unido, em Born to Be Gay – História da Homossexualidade. “Nesse sentido, não pode ser considerada antinatural ou anormal. Não há dúvida de que a homossexualidade é e sempre foi menos comum do que a heterossexualidade. No entanto, a homossexualidade é claramente uma característica muito real da espécie humana.” Para muitos, ainda hoje sair do armário continua sendo uma questão de tempo. As portas, no entanto, vêm sendo abertas desde a Antiguidade.

Amor na ilha de Lesbos
Há muito pouco registro do lesbianismo até o século 18

O historiador romano Plutarco dizia, no século 1, que na cidade grega de Esparta todas as melhores mulheres amavam garotas. Apesar disso, há muito pouco registro sobre o lesbianismo até pelo menos o século 18. Os termos “lesbianismo” e “lésbica”, aliás, têm origem na ilha grega de Lesbos, no mar Egeu, local de nascimento da poetisa Safo (610-580 a.C.) – seu nome originou a palavra “safismo”. Embora os livros de Safo tenham sido queimados por ordem de Gregório de Nazianzus, bispo de Constantinopla, cerca de 200 fragmentos resistiram ao tempo e ao cristianismo. Os poemas revelam uma paixão exuberante ao amor feminino, o que faz crer que a autora tenha partilhado desse sentimento. É impossível, no entanto, afirmar se a autora realmente amou as mulheres que enaltece em seus poemas – ou se era apenas uma questão de estilo. Um dos primeiros códigos legais a fazer menção ao homossexualismo feminino é um francês de 1270. Ele estabelecia que o homem que mantivesse relação homossexual deveria ser castrado e, se reincidente, morto. E também que uma mulher que tivesse relações com outra mulher perderia o “membro” se fosse pega. Que “membro” seria cortado, porém, o código não especifica.